segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ginastica Geral





Introdução

Nos últimos vinte anos a comunidade acadêmica brasileira tem se debruçado no sentido de repensar a área e de produzir referenciais teóricos que contribuam para que avanços aconteçam, sobretudo relacionados ao trato metodológico com os conhecimentos da cultura de movimento, a partir de referenciais críticos. Na atualidade, os professores demonstram preocupação em conhecer novas possibilidades de atuação, rumo a uma prática progressista, comprometida com paradigmas que se diferem dos médico-biológicos, e que tem suporte teórico nas ciências humanas e sociais.

Dentre os estudos desenvolvidos na área, podemos citar, dentre outros, os de Freire (1989), Grupo de Trabalho Pedagógico (1991), Betti (1991), Soares et al. (1992), Kunz (1994), que originaram abordagens metodológicas em educação física. Soares et al. (1992) apresentam a metodologia crítico-superadora que tem como ponto de partida a concepção histórico-crítica. Esta é idealizada por um grupo conhecido na área da educação física como Coletivo de Autores (Valter Bracht, Celi Neuza Zülke Taffarel, Carmem Lúcia Soares, Lino Castellani Filho, Maria Elizabeth Varjal e Micheli Ortega Escobar) que tem como referencial teórico o materialismo histórico-dialético. Desta forma, além de estudarmos as metodologias da área da educação física sentimos necessidade de entender se existe a viabilidade de trabalho em nossa área com a pedagogia histórico-crítica, haja vista que uma das metodologias específicas da nossa área se embasa nesta, além de sua representatividade no setor educacional. Assim, embora a pedagogia histórico-crítica não seja específica da área da educação física apresenta-se como um importante embasamento teórico a ser analisado.

A educação física escolar abrange diversos saberes, dentre os quais encontramos a ginástica, que quando desenvolvida no âmbito escolar, pode permitir a experimentação de possibilidades corporais, promovendo a autonomia motora e a formação humana quando tratada por meio de uma prática educacional que leve o aluno a uma ação crítica e significativa para seu núcleo social. Sua presença na escola pode se dar por meio de diversas manifestações gímnicas, mas neste estudo escolhemos a ginástica geral porque a vemos como uma forma especial de educar. A escolha da ginástica geral como manifestação gímnica para as experiências de ensino aconteceu por acreditarmos na sua importância como conhecimento social e histórico. Segundo Ayoub (2003), rompe com a padronização de movimentos técnicos e sugere a (re)significação dos gestos. Além disso, alguns autores como Ayoub (2003), Barbosa (1999), Bertoline (2005) ressaltam que devido as suas características principais, a ginástica geral, apresenta-se como sendo a ideal para o trabalho com a ginástica na escola. Esta tem como características: o acolhimento dos gestos de diferentes ginásticas, da dança, do teatro, da capoeira, dos elementos circenses e de outros elementos da cultura corporal, com ou sem utilização de materiais. Pode se dar a partir dos saberes inscritos na cultura popular, nos saberes filosóficos, nos saberes artísticos e também nos saberes científicos. Além do mais, deve permitir a participação de todos e o respeito aos limites individuais e coletivos.

Nas aulas de educação física escolar, a escolha do caminho metodológico torna-se crucial para que manifestações gímnicas contribuam positivamente à formação do aluno, e para que não sejam tratadas apenas em sua dimensão técnico-instrumental. A opção por uma metodologia para o trato com a ginástica na escola deu-se a partir da necessidade de buscar caminhos para que a ginástica possa estar se desenvolvendo como um saber da educação física escolar. O objetivo foi analisar como a ginástica geral pode ser desenvolvida na educação física escolar a partir da pedagogia histórico crítica, visando possibilitar a apreensão de conhecimentos gímnicos historicamente produzidos.

Com base no exposto até então, lançamos a seguinte questão norteadora deste estudo: Qual seria a viabilidade do desenvolvimento da ginástica geral como conhecimento nas aulas curriculares de educação física, no ensino fundamental, a partir da pedagogia histórico-crítica? E, como objetivo: analisar, por meio de pesquisa em campo, como a ginástica geral pode ser desenvolvida na educação física escolar a partir da pedagogia histórico crítica.

O estudo realizado tem a pretensão de contribuir com outras investigações voltadas para o trato com as manifestações gímnicas na educação física escolar, possibilitando novas reflexões acerca desta problemática. Procuramos demonstrar que, apesar da complexidade de movimentos desta manifestação, em seu formato desportivizado, é possível trazê-la para as aulas, desde que de maneira estruturada e sempre amparada por referenciais teóricos. Esse é um dos caminhos para o profissional poder entender a diversidade cultural da ginástica, em especial da ginástica geral, bem como a grandiosidade de seu trato na escola. Portanto, entendemos a urgência de pesquisas que foquem o trato pedagógico com a ginástica como saber instituído na educação física escolar.


A ginástica geral e a pedagogia histórico crítica

A pedagogia histórico-crítica tem origem nos estudos de Dermeval Saviani, que procurou melhor delimitar a pedagogia dialética entre as pedagogias críticas. Inspirou-se em Marx, fazendo uso do materialismo-histórico e da compreensão dialética da realidade para propor uma pedagogia que avance para além das teorias da reprodução e possa contribuir no processo de transformação social.

Essa metodologia foi sistematizada/apresentada de forma a ser trabalhada pedagogicamente em aulas, por Gasparin (2002) e possui como suporte epistemológico a Teoria Dialética do Conhecimento que segundo o mesmo autor apresenta para a construção do conhecimento escolar três fases sendo elas: prática, teoria, prática. Assim, "o conhecimento resulta do trabalho humano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da reflexão sobre esse processo" (GASPARIN, 2002: 4).

A pedagogia que deriva da dialética apresenta como primeiro passo identificar a prática social dos sujeitos. Nesse sentido, professor e alunos tomarão consciência sobre essa prática levando-os a buscar um conhecimento teórico acerca desta realidade para que assim possam obter uma reflexão sobre a sua prática cotidiana. O segundo passo consiste em teorizar sobre a prática social buscando um suporte teórico que desvele, explicite, descreva e explique essa realidade, possibilitando assim que se passe para além do senso comum, tendo uma única explicação da realidade e busque os conceitos científicos que permitirão a compreensão crítica da realidade em todas as suas dimensões. O terceiro passo consiste em retornar a prática para transformá-la, pois após utilizar-se de conceitos científicos no processo de teorização, o educando poderá adquirir em seu pensamento uma nova perspectiva da realidade, podendo ter uma posição diferenciada em relação a sua prática (GASPARIN, 2002: 6-8). O mesmo autor entende que

a metodologia dialética do conhecimento perpassa todo o trabalho docente-discente, estruturando e desenvolvendo o processo de construção do conhecimento escolar, tanto no que se refere a nova forma de o professor estudar e preparar os conteúdos e elaborar a executar seu projeto de ensino, como a respectivas ações dos alunos (p.5).

Aliando as três fases do método dialético com a teoria histórico-cultural proposta por Vygotsky têm-se como resultado, de acordo com Gasparin (2002), a representação e tradução para a prática docente e discente da pedagogia histórico-crítica, resultando assim em cinco fases, sendo elas: prática social inicial do conteúdo, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final do conteúdo, que serão neste momento evidenciados um a um para que possamos entender como cada um deles deve ser traduzido para a prática escolar.

A prática social inicial do conteúdo de acordo com Saviani (1992) deve ser o ponto de partida do trabalho docente. Este passo consiste em tornar conhecido pelo aluno o conteúdo ou tema a ser estudado/trabalhado pelo professor, ou seja, estabelecer um contato inicial. Em seguida mantém-se um diálogo com os alunos sobre o tema a ser estudado, verificando e mostrando o quanto eles já conhecem sobre o assunto, podendo também evidenciar junto aos educandos que este tema abordado em sala de aula, já está presente na prática social, ou seja, em sua vida cotidiana.

A fase da problematização consiste na transição entre a prática e a teoria, apresentando como finalidade à seleção das principais questões abordadas na prática social, mas que tenham relações ao conteúdo a ser trabalhado, essa fase predispõe também o questionamento do conteúdo escolar relacionando-se com prática social, para que assim possam ser selecionados os problemas que necessitam ser resolvidos no cotidiano dos indivíduos. A partir disso parte-se para a fase da instrumentalização que é o momento em que o conteúdo sistematizado e produzido historicamente é levado ao conhecimento dos alunos, esclarecendo que os conteúdos propostos estão em função das respostas a serem dadas às questões da prática social. Assim, os educandos podem apropriar-se do conhecimento historicamente produzido e sistematizado podendo então, responder aos problemas levantados.

A partir do momento em que os alunos têm acesso a esse saber sistematizado, é chegado o momento em que se solicita do mesmo a participação e manifestação do que por eles foi assimilado, isto constitui o momento de Catarse, que demonstra a nova maneira do aluno de ver o conteúdo e a prática social, sendo ele capaz de entender as questões sociais levantadas no início e trabalhadas nas demais fases, percebendo que não apenas aprendeu um conteúdo, mas algo que tem um significado para a sua vida. Por fim, a prática social final no qual se dá pelo retorno a prática social, mas que agora se modificou por meio da aprendizagem, manifestando uma nova postura e visão do conteúdo estudado em seu cotidiano (GASPARIN, 2002). De acordo com o mesmo autor esses cinco passos devem estar presentes em cada aula, sendo de fundamental importância que os alunos vivam o processo prática-teoria-prática.

Segundo os pressupostos desta metodologia, os saberes e conhecimentos escolares, devem surgir de acordo com as necessidades encontradas na prática social dos educandos, para que futuramente, por meio do estudo dos conceitos científicos e saberes sistematizados, possam compreender, de maneira mais ampla a sociedade na qual estão inseridos, a fim de assumirem uma posição crítica e reflexiva em relação aos saberes escolares e no sentido de aplicá-los em sua prática cotidiana, levando-os a transformar a realidade social em que vivem.

No que diz respeito às teorias de desenvolvimento, Gasparin (2002) afirma que esta pedagogia tem suporte epistemológico na teoria histórico-cultural de Vygotsky. O autor apresenta que esta teoria enfatiza a importância da interação dos indivíduos entre si, como sujeitos sociais, e da relação destes com o todo social no processo de aquisição dos conhecimentos escolares. Nesse sentido, faz-se importante ressaltar como se desenvolve a apreensão dos conceitos científicos na idade escolar, que de acordo com o mesmo autor mostra-se como de grande interesse prático para professores no decorrer do ensino-aprendizagem de seus alunos. Assim, "um dos elementos fundamentais para encaminhar ações didático-pedagógicas coerentes é saber como se constrói o conhecimento na mente da criança" (GASPARIN, 2002: 58).

Em nossas inserções teóricas buscamos aproximações entre a teoria de desenvolvimento proposta por Vygotsky e as características fundamentais da ginástica geral, a fim de entender como esta manifestação gímnica poderia ser tratada a partir da pedagogia escolhida. Por meio dessas relações podemos destacar que a partir do momento que a criança passa a ter contado com a ginástica geral, que se apresenta como uma prática corporal diversificada em suas possibilidades de manifestações, ela pode modificar sua concepção histórica de vida por meio das mediações citadas por Vygotsky (1988), o meio externo colaborando para mudanças internas individuais. Para complementar Teixeira (1996 p. 72) afirma que as atividades coletivas poderão levar o aluno a refletir sobre sua própria ação (prática) e compará-las.

Assim, a ginástica geral pode apresentar-se como uma rica forma de expressão e manifestação corporal aliada a um trabalho desenvolvido e embasado em uma teoria pedagógica crítica e progressista, destacando a possibilidade de criação e participação efetiva do educando por meio da sua experiência de vida. Também poderá contribuir significativamente para o desenvolvimento do aluno, pois partindo do que a criança já sabe sobre este tema, poderá propor novos conhecimentos e desafios, ou seja, sair da zona de desenvolvimento real e incidir na zona de desenvolvimento potencial dos educandos.

Nesse sentido, à medida que a prática da ginástica geral levar os alunos a construírem um espaço em que todos possam participar e vivenciar o universo de conhecimento da ginástica possibilitará uma integração dos mesmos não só com os participantes, mas também com o todo social em que cada um está inserido, pois cada pessoa traz consigo uma experiência diferenciada, levando-os a entrarem em contato com realidades sociais diferenciadas o que contribuirá para o seu desenvolvimento. Essas experiências individuais podem ser socializadas numa aula de ginástica geral por meio da fala, que se apresenta como meio auxiliar no processo de desenvolvimento infantil, assim, a prática da GG possibilita a troca de experiências individuais colaborando para o desenvolvimento da aula e da produção do conhecimento.

A utilização dos materiais tradicionais e não tradicionais, a partir do momento que são utilizados numa aula de GG podem estar servindo de meios auxiliares, estimulando a brincadeira das crianças, nesse sentido, também pode favorecer no desenvolvimento, pois, a partir do que ela já conhece sobre determinado material, podemos propor novos conhecimentos, para que ela possa partir para a zona de desenvolvimento potencial por meio da brincadeira. Para complementar, a criança ao aproximar-se de conhecimentos relacionados à ginástica geral, e considerando o que ela já conhece sobre esta manifestação por meio da sua história de vida, e que compartilhados com o outro no seu ambiente cultural, no caso a escola, institui intervenções com o meio externo, possibilitando mudanças internas na sua história de vida.


Experiências de ensino com a ginástica geral

Após o estudo das metodologias de ensino, a pesquisa em questão volta-se para o trato da ginástica geral na educação física escolar, atentando para as possibilidades de trabalho com este saber a partir de referenciais de abordagem histórico-crítica proposta por Gasparin (2005) e adaptada a Educação Física. Por meio desta abordagem, creditamos que podemos desenvolver um trabalho diferenciado com a ginástica abordando este tema de forma que não se evidencie a modalidade somente em seus moldes competitivos e institucionalizados, podendo levar os alunos a entrar em contato com o conhecimento a partir de suas vivências cotidianas e de sua realidade social, estando diretamente ligado com o processo de construção dos saberes.

As experiências com a ginástica foram desenvolvidas em uma escola da rede pública/estadual na cidade de Maringá-PR-Brasil, no ano de 2006. Doze aulas de ginástica geral (organizadas de forma geminadas), trabalhadas sob a ótica da pedagogia histórico-crítica, foram aplicadas para uma turma de 1ª série do ensino fundamental, conforme espaço cedido no horário regular da educação física pela direção da instituição. Essas aulas, mesmo em número de oito, atenderam ao objetivo proposto para a pesquisa, levando em consideração a realidade da educação física brasileira que, em sua maioria, possui 68h anuais a serem distribuídas entre os conhecimentos da área. Os momentos de intervenção foram registrados a partir de um diário de anotações elaborado ao final de cada aula, destacando os pontos principais ocorridos durante a mesma, bem como as reflexões a respeito dos conhecimentos e métodos tratados na aula, buscando identificar dificuldades e possibilidades na relação com a ginástica geral, bem como seu envolvimento com esse conhecimento gímnico. As observações voltaram-se para experiências gímnicas na pedagogia histórico-crítica e para "comentários" realizados pelos alunos durante as aulas, sobretudo aqueles que retratassem a realidade acerca do conhecimento que tinham sobre ginástica e formas de realizá-la. Os depoimentos extraídos dos relatórios foram aqueles que se relacionam diretamente ao entendimento de ginástica e às experiências obtidas durante os encontros. O quadro 1 apresenta os conteúdos trabalhados e os objetivos dados às aulas.

O primeiro encontro (1ª e 2ª aulas) teve como tema _ Ginástica Geral: características gerais. Durante o processo inicial da aula foram utilizadas questões norteadoras para levar os alunos a refletirem sobre o que já conheciam a respeito da ginástica, para que se pudesse então, identificar a vivência cotidiana dos alunos, pois segundo Gasparin (2002 p. 25) neste momento os alunos "são desafiados a mostrar todo o conhecimento que possuem sobre os itens em questão, fazendo um levantamento sobre a vivência prática, cotidiana dos educandos com relação ao conteúdo a ser ministrado". Por meio delas, foi percebido que no geral a respostas dos alunos dizem respeito às modalidades esportivas já institucionalizadas como a ginástica artística e ginástica rítmica e também que ginástica é qualquer tipo de atividade física, como fazer esportes, alongamento, corrida entre outros. Com relação à ginástica geral foi unânime a resposta de que nunca tinham ouvido falar e nem sabiam o que era.

Após a reflexão realizada, passou-se ao momento de instrumentalização, que se deu por meio da apresentação de vídeos e figuras destacando as características principais da ginástica geral. Nesse momento pode-se observar que os alunos se mostraram interessados pelo assunto, puderam demonstrar e vivenciar o que já conheciam sobre a ginástica geral confrontando suas vivências cotidianas com conhecimentos já produzidos e sistematizados historicamente. Nesse sentido, os conhecimentos individuais foram socializados por toda a turma.

O momento de catarse se deu por meio de discussões e reflexões estabelecidas no qual se percebeu que uma boa parcela dos alunos conseguiu fazer uma relação dos conteúdos abordados com o seu cotidiano, pois demonstraram o que já sabiam fazer de ginástica durante a aula, como relatado: "eu não sabia que cambalhota era ginástica geral"; "eu já sabia fazer estrelinha, mas não sabia que era ginástica geral". O momento da prática social final ocorreu por meio de frases e desenhos que os alunos fizeram sobre o que acharam mais interessante, sobretudo o que vivenciaram neste primeiro encontro.

O segundo encontro (3ª e 4ª aulas) teve como tema _ ginástica geral: confecção e manipulação de materiais não tradicionais da ginástica. O primeiro momento da aula se deu na confecção do malabares pelos alunos, após passamos para o momento da vivência cotidiana dos alunos, em que foi destinado um tempo para que estes pudessem brincar livremente com o malabares explorando e manipulando o material. O momento de instrumentalização ocorreu com a demonstração de algumas possibilidades de manipulação deste material, em seguida, por meio de questões norteadoras, foi pedido para que os alunos demonstrassem formas diferentes das que já tinham sido feitas. Neste momento da aula observou-se o quanto um novo material serve de estímulo para a criatividade dos alunos. Esses traduziram isso dizendo "foi muito legal", "eu nunca tinha brincado com isso e achei legal", "não é difícil", "só é difícil fazer com mais de uma bolinha".

O momento de catarse ocorreu por meio de discussões e reflexões sobre a aula, em que pode ser constatado que a grande maioria dos alunos nunca havia tido contado/manipulação com o malabares. O momento da prática social final desta aula se deu por meio de uma pesquisa em casa e com os pais se existem outros tipos de malabares.

O terceiro encontro (5ª e 6ª aulas) apresentou como tema _ ginástica geral: formas básicas de movimentos e acrobacias de solo. O seu primeiro momento se deu por meio de diálogos com a turma para a identificação da vivência cotidiana dos alunos, em que foram solicitados a refletirem sobre as habilidades propostas para a aula como, formas de andar, correr, saltar, equilibrar e como elas se dão em nossas vidas cotidianas. Após isso se passou ao momento de instrumentalização que nesta aula se deu em forma de estações, nas quais os alunos eram questionados sobre como podiam realizar as tarefas com os materiais propostos (trave de equilíbrio, banco, colchões e mesa baixa). Observou-se que os alunos responderam bem quando solicitado por meio de questões problematizadoras, porém, foram encontradas dificuldades no processo de criação.

O momento de catarse também ocorreu em forma de diálogos retomando as questões propostas no momento inicial da aula. As falas foram: "eu sempre brinquei de pular e andar em cima dos bancos, mas não sabia que isso era ginástica"; "equilibrar é importante pra gente não cair"; "eu brinco de andar no meio fio"; "quase tudo que a gente faz é ginástica". A partir dessas frases, é possível verificar que os alunos conseguiram identificar como essas habilidades podem estar presentes na prática da ginástica geral e esta manifestação em suas vidas cotidianas. Nesse sentido, podemos perceber que os alunos avançaram no sentido de reelaborar seus conceitos cotidianos partindo para os conceitos científicos. A esse respeito Gasparin (2002 p. 128) afirma que é no momento de catarse que o aluno pode manifestar a "conclusão, o resumo, que ele faz do conteúdo aprendido recentemente. É o novo ponto teórico de chegada, a manifestação do novo conceito adquirido". Além do mais, o momento da prática social final se deu por meio de uma exposição por parte dos alunos de figuras e possibilidades que surgiram durante a aula.

O quarto encontro (7ª e 8ª aulas) teve como tema _ ginástica geral: confecção e exploração de materiais não tradicionais da ginástica. O desenvolvimento desta aula procedeu-se em quatro momentos: 1) confecção do material com a ajuda do professor; 2) manipulação do material (vivência cotidiana dos alunos); 3) problematização/instrumentalização; 4) construção e apresentação de uma coreografia com a utilização do material (catarse/prática social final). Novamente pode-se observar que a utilização de materiais que tradicionalmente não fazem parte das aulas de educação física estimulam a participação e a criatividade dos alunos. A esse respeito Ayoub (2003) afirma que a utilização de materiais diversificados, tanto os que são tradicionais da ginástica ou característicos dos esportes, quanto materiais denominados não tradicionais promovem a descoberta de novas possibilidades de ação favorecendo a inventividade, enriquecendo o contexto educativo. De acordo com a mesma autora, "jornais, bexigas, tábuas, revistas, garrafas de plástico, pedaços de isopor, entre tantos outros, podem tornar-se um rico material pedagógico para o desenvolvimento das aulas de ginástica geral na escola" (p. 89-90).

O quinto encontro (9ª e 10ª aulas) teve como tema _a ginástica acrobática no contexto da ginástica geral. O desenvolvimento desta aula se deu em dois momentos: 1) contato inicial com a modalidade de ginástica acrobática (vivência cotidiana dos alunos/prática social inicial); 2) vivenciar e criar movimentos acrobáticos (problematização/instrumentalização). No momento da identificação da prática social inicial pode-se perceber que os alunos não sabiam responder o que era a ginástica acrobática, muitos deles disseram nunca ter ouvido falar nesse nome. No momento de instrumentalização em que foram demonstrados fotos e figuras a respeito desta manifestação gímnica os alunos conseguiram identificar essa prática dizendo que já tinham visto no circo e na televisão. À medida que eram lançadas as questões problematizadoras, os alunos foram se sentindo estimulados, demonstrando algumas formas de movimentos acrobáticos que já faziam parte do seu cotidiano e das brincadeiras infantis como: carregar de cavalinho nas costas, carriolinha, saltar sobre o amigo (pular cela).

Nesta aula foi destacada a importância do trabalho em grupo na ginástica acrobática, pois de acordo com Montenegro et al. (2005) esta modalidade quando trabalhada na escola deve oportunizar aos alunos vivências que estimulem a afetividade, honradez, valorização do sujeito, companheirismo, dentre outros aspectos ligados a formação social dos alunos. No momento de catarse durante os questionamentos finais foi muito interessante o que os alunos disseram no que diz respeito ao trabalho em grupo seguindo algumas falas: "é difícil porque tem gente que fica bagunçando"; "é importante porque se não o amigo cai"; "é legal, mas tem que todos ajudar". Nesta aula o momento da prática social final também se deu em forma de apresentação das possibilidades criadas em grupo para toda a turma no sentido de socializar os conhecimentos produzidos.

O último encontro (11ª e 12ª aulas) se deu com o seguinte tema: ginástica geral: Manipulação de material de grande porte (Pára-quedas). O momento caracterizado como prática social inicial se deu por meio de questionamentos aos alunos se já tinham visto ou vivenciado algum tipo de atividade com esse tipo de material. As respostas foram unânimes dizendo que não. O momento de instrumentalização, diferente das anteriores, não ocorreu na forma de questões problematizadoras, por se tratar de um material de grande porte, os alunos agiram conjuntamente para a sua manipulação, utilizando sempre todos os alunos nas atividades, uma forma em que iriam descobrindo as suas possibilidades. Nesse sentido, as atividades foram propostas por parte do professor e em seguida vivenciadas por todos os alunos ao mesmo tempo. Embora este tenha sido um dos materiais que mais chamou a atenção dos alunos, devido ao seu grande porte e visual que proporciona, muitas dificuldades foram encontradas para se trabalhar com a manipulação do mesmo, pois muitos alunos, não perceberam a importância de se trabalhar em conjunto, e queriam fazer cada um uma coisa ao mesmo tempo.

O momento de catarse desta aula se deu com os diálogos estabelecidos com a turma, com isso pudemos perceber que os alunos gostaram muito de utilizar um material como este na aula, mas as dificuldades de se trabalhar coletivamente foram as que mais atrapalharam. Porém, as discussões parecem ter despertado nos alunos alguma consciência com relação ao trabalho em grupo como evidenciamos nas frases a seguir: "se cada menino for tentar erguer o pára-quedas não vai conseguir"; "é importante fazer junto para ficar bonito"; "se não brincar junto não vai dar certo"; "eu achei o pára-quedas legal, mas não podemos brincar de pára-quedas sozinhos". O momento da prática social final se deu por meio da elaboração de frases e desenhos por parte dos alunos sobre a importância de se trabalhar em grupo com o pára-quedas.

Percebemos que de forma geral os alunos tiveram uma boa participação durante as aulas, ficando evidente que o processo de criação utilizou sempre experiências vivenciadas no cotidiano dos alunos e de suas práticas sociais. No entanto, para buscarmos aproximações com os saberes produzidos na escola, faz-se necessário salientar, que este processo não se deu de maneira simples e sem nenhuma dificuldade. Os relatos dos alunos refletem como se deu a apropriação dos conteúdos e de como esse processo foi importante para que aprendessem criando e resolvendo problemas, mesmo com dificuldades para dialogar no grupo.


Considerações finais

Motivamos-nos na realização desse estudo devido nossa preocupação com a intervenção na educação física, principalmente em garantir o acesso aos conhecimentos da área. Outro aspecto que justifica nosso estudo é que a escola é o espaço clássico da área e, portanto, é na educação física escolar que os conhecimentos podem ser de fato socializados, pelo acesso garantido a todos. Entretanto, na atualidade, autores como Barbosa-Rinaldi (2003), Ayoub (2003) afirmam que, por motivos diversos, a ginástica não tem sido trabalhada na escola. O estudo em questão nos possibilitou entender como a ginástica geral pode ser visualizada na pedagogia histórico-crítica. Além do mais, no decorrer do estudo, as experiências positivas bem como os problemas enfrentados com os alunos da 1ª série do ensino fundamental foram descritos.

Sobre a metodologia apresentada para o desenvolvimento das aulas, no caso, a pedagogia histórico-crítica, percebemos que a mesma pode ser utilizada para o encaminhamento de um trabalho com a ginástica na educação física escolar, e que esta apresenta importantes fatores para que as aulas sejam trabalhadas de uma forma diferenciada das que geralmente observamos nas escolas. Assim, o conhecimento aqui produzido poderá fornecer elementos para os profissionais que estudam e trabalham com a ginástica, bem como para aqueles que se preocupam com as questões metodológicas. A proposta metodológica abordada contribuiu no sentido de levar os alunos a aprender sobre um conhecimento que foi historicamente produzido e sistematizado, mas que puderam vivenciar de uma forma prazerosa e de acordo com suas necessidades e principalmente, com base no que já conheciam sobre o mesmo. Com isso, puderam estar em contato com um conhecimento até então nunca explorado nas aulas de educação física, puderam ampliar seus conhecimentos e identificarem como este pode estar presente em suas ações cotidianas.

Ainda no que diz respeito à metodologia, percebemos que foi interessante trabalhar com um método que leve o aluno a pensar sobre suas ações e conseqüentemente refletir sobre a implicação dos mesmos para a sua vida. No entanto, algumas dificuldades foram encontradas no sentido de criar um ambiente de discussões, talvez porque essa não seja uma prática rotineira durante as aulas de educação física. Encontramos também, algumas dificuldades em visualizar a abordagem de alguns conhecimentos propostos para as aulas baseados efetivamente na pedagogia histórico-crítica. Assim, cabe ressaltar que é necessário que se faça às devidas adaptações na prática pedagógica diária na realidade escolar.

A partir dessas considerações, entendemos que esta metodologia torna-se possível para o encaminhamento das aulas abordando o conhecimento gímnico no ambiente escolar, oferecendo valiosos elementos e que podem ser utilizados para que as aulas de educação física sejam tratadas de forma diferenciada. Neste estudo acreditamos ter elucidado algumas questões metodológicas que contribuirão para possíveis encaminhamentos no sentido de levar esse universo de saberes até a escola de uma maneira significativa, contribuindo efetivamente para que os alunos possam refletir sobre a prática da educação física e da ginástica de maneira diferenciada contribuindo efetivamente para as suas vidas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Feudalismo Medieval


































segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BASQUETEBOL:HISTÓRICO,REGRAS E FUNDAMENTOS












DUPLA:FELIPE PAIXÃO E TIAGO ALVES.
HISTÓRICO

Basquetebol (ou basquete como é mais conhecido no Brasil, do inglês basketball, literalmente "bola na cesta"), é um desporto coletivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Nastismo, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA. É jogado por duas equipes de 5 jogadores, que tem objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades do campo de basquete, seja num ginásio ou ao ar livre.
Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dados. Também é possível executar um passe, ou seja, atirar a bola em direção a um companheiro de equipe.

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachusetts tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulava aos alunos. Foi então que Flutter Valseja Gulosice, diretor do Springfield Coelege, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACME), convocou o professor canadense James Nastismo, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Nastismo chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade, Nastismo logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Bismite decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances. A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 10 pés ou 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Nastismo desejava desde o início. Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Nastismo perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Nastismo prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje ( a altura da cesta continua a mesma, já o tamanho da quadra era aproximadamente a metade da atual ). Nascia a cesta de basquete. James Nastismo escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens, que formaram a base para as regras atuais. No início eram utilizados de 3 a até 40 jogadores por equipe. A regulamentação foi feita em 1897, adotando-se a presença de cinco atletas por equipe. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes. Havia 18 alunos na aula. Nastismo selecionou dois capitães (Eu gene Libau e Duncan Patonha) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal. Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita.

Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo. Após a aprovação da diretoria do Espringueex-fiel Coelege, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armoria Hiel, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
James Naismith, criador do basqueteA primeira bola específica de basquete foi feita pela A. C. Espaldeira & Broteras, de Chicote Fales (Massachusetts) em 1894, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol. Devido às técnicas utilizadas na época, a bola tinha que ser finalizada com uma costura externa, o que incomodava um pouco o andamento do jogo (vide imagem a cima). Antes dela, era utilizada uma bola de futebol.
. As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lei Allenita, de Necticonema, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguite, a Barragana Machine & Co. teve a ideia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas. Bismite não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à BIFA.

O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do ,Osmita Coelege Senda Itaberense,adaptou as regras criadas por James Bismite. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Estanforte vencer a Universidade da Califórnia.

REGRAS

O objectivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipa que obtiver mais pontos no fim do jogo, vence.

A competição é dirigida por:

  • Três árbitros – que têm com função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.

  • Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registam os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.

  • O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo

  • Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipa dispõe para a posse ininterrupta da bola.

POSIÇÕES

São usadas, geralmente, no basquetebol, três posições: postes, extremos e base. Na maioria das equipas temos dois postes, dois extremos e um base. O base é como o cérebro da equipa, forma as jogadas e geralmente começa com a bola. Os extremos jogam pelos cantos. A função do extremo muda bastante, ele pode ajudar o base ou marcar muitas cestos. Os postes são, na maioria das vezes, os maiores da equipa.

REGULARMENTO

  • Equipa - Existem duas equipas que são compostas por 5 elementos cada (em jogo), mais 7 suplentes.

  • Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central, esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipa que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor.

  • Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada, com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com a duração os 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronômetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato.

  • Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, excepto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipa que defende.

  • Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola com os pés ou pernas.

  • Pontuação - Um cesto é valido quando a bola entra no cesto, por cima, e passa através dele. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.

  • Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.

  • Resultado – O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo regulamentar.

  • Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre; não podem tocar a bola na sua trajetória para o cesto, até que esta toque no aro.

  • Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em pacto de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipa não tenha cometido mais do que 4 faltas colectivas durante o período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador no acto de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s) lance(s) livre(s) correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos).

  • Regra dos 5 segundos - Cada jogador dispõe de 5 segundos para repor a bola em jogo.

  • Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva do adversário, enquanto a sua equipa esteja de posse de bola.

  • Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer passar a bola para a zona de ataque.

  • Regra dos 24 segundos - Quando uma equipa está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.

  • Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais adversários tiverem um ou ambas as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipa que tiver a seta a seu favor.

  • Transição de campo – Um jogador cuja equipa está na posse de bola, na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa.

  • Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efetuar dois dribles consecutivos (bater a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).

  • Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola na mão.

  • Faltas pessoais – É uma falta que envolve contato com o adversário, e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar.

  • Falta anti-desportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida intencionalmente, com objectivo de prejudicar a equipa adversária.

  • Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contato pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos ou atitudes ofensivas, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço, após lhe ser assinalada falta.

  • Falta da equipa – Se uma equipa cometer num período, um total de cinco faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.

  • Número de faltas – Um jogador poderá fazer no um máximo de 5 faltas durante o jogo se cometer a 6 falta será expulso.

REGRAS DE DRIBLE

A regra diz que pode dar 2 passos, mas ainda há algumas regras para esta regra. Em primeiro lugar, antes de picar a bola, ou seja, quando recebe um passe de bola, não se pode dar nenhum passo. Deve-se picar, passar a bola. Digamos que depois de driblar, pare a bola com as mãos, agora não pode mais driblar. Está com os dois pés no chão; pode estabelecer-se um pé de apoio, ou seja, se fixar um dos dois pés, poderá mover livremente o outro. Digamos agora que fixa o outro pé e tira do chão o antigo apoio. Se o arbitro apitar por motivo de passos a mais, será dada uma reposição de fora do campo (lateral) para o adversário.

Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Também não pode: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; Não pode driblar a bola com as mãos juntas; Não pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade dos passos.

Regras de tempo

Falando sobre tempo, você não pode:

  • No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min.

  • Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos.

  • Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola.

  • Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa.

  • Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque).

  • Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos.

  • FUNDAMENTOS
PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.



•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.



•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.



•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.



DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.



ARRESMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.



•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.



•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.



•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.


LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.


REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MINERAIS NO BRASIL E CEARÁ

BRASIL


A mineração gera grande parte da matéria-prima dos produtos que adquirimos.

O Brasil é detentor de uma infinidade de riquezas naturais, uma delas são os minérios, e se destaca principalmente na produção de ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio.

O ferro é o principal minério destinado à exportação no Brasil, sua extração ocorre especialmente em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero; no Pará, na Serra dos Carajás; e no Mato Grosso do Sul, no Maciço do Urucum. Atualmente a produção é de aproximadamente 235 milhões de toneladas ao ano, o país ocupa o segundo lugar na produção desse minério em nível mundial.

A bauxita é extraída na Serra do Oriximiná, no Pará, o Estado é o principal produtor e abriga a maior concentração desse minério no país, a produção anual gira em torno de 17,4 milhões de toneladas, figurando como o terceiro maior produtor em escala planetária.

Anualmente são extraídos cerca de 1,3 milhão de toneladas de manganês, esse volume de produção faz com que o país ocupe o terceiro lugar da produção mundial. As jazidas principais se encontram na Serra dos Carajás, Quadrilátero Ferrífero e Maciço do Urucum. Países como Japão e Estados Unidos importam quase 50% da produção total nacional.

CEARÁ

Os estados de Minas Gerais e Goiás respondem por grande parte da produção de nióbio, que atinge 38 mil toneladas ao ano, o que faz do país o maior produtor mundial. Esse minério tem seu uso difundido na fabricação de equipamentos de tecnologia de ponta.

Terras cearenses escondem riqueza mineral ainda inexplorada

O Ceará, que produz menos de 2% da economia nacional, já observa uma chance de garantir novas divisas
O mundo vive um ´boom´ mineral. Enquanto as bolsas ao redor do planeta enfrentam uma fase de volatilidade, entre fortes quedas e recuperações, o preço dos minérios está em franca ascensão. A demanda por estes produtos se eleva com o desempenho pujante da China e de outros emergentes. Cresce a procura, incentivando uma maior oferta.

O Ceará, por sua vez, Estado considerado pobre, que produz menos de 2% da economia nacional, já observa nesse quadro mundial uma possibilidade de redenção ou ao menos uma chance de garantir novas divisas. Terra seca, a agricultura aqui não é o forte - apenas 6% do produto Interno Bruto (PIB) local -, mas já houve políticos a afirmarem que a riqueza das terras alencarinas não está no solo, mas abaixo dele.

As perspectivas para a mineração local são otimistas, entretanto, não há espaço ainda para superestimar estas oportunidades. Nunca foi encontrado aqui tanto ferro como há em Carajás, no Pará, ouro como se vê em Minas Gerais ou cobre em quantidades similares ao que se tem no Chile. Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Estado possui uma mina considerada de grande porte, como consta no último Anuário Mineral Brasileiro, lançado em 2006. Somente a extração de calcário aqui ultrapassa a produção bruta anual de 1 milhão de toneladas.

Mas o setor de mineração vive uma outra realidade. Com a demanda crescente, mesmo jazidas consideradas pequenas começam a se tornar interessantes. Desta forma, percebe-se o início de uma movimentação maior no segmento mineral. As pesquisas no Interior cearense vêm se intensificando, mais empresários estão procurando investir nessas terras.

´Essa procura não é só no Ceará, mas no mundo inteiro. A partir do momento em que aumenta o valor do mineral, cresce o desejo no mundo de explorá-lo. Como as commodities minerais aumentam de preço, os pequenos negócios começam a se tornar viáveis. E este é o caso do Ceará, onde tem mais pequenas ocorrências´, esclarece o geólogo Ricardo Sena, do DNPM. Das 73 minas registradas em 2006 no Estado, 65 são tidas como pequenas (produção entre 10 mil e 100 mil toneladas/ano).

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A demanda por estes minérios se eleva com o desempenho pujante da China e de outros emergentes. Cresce a procura, incentivando uma maior oferta (Foto: SILVANA TARELHO)

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Minério de ferro é o elemento que mais recebe requerimentos de pesquisa no órgão fiscalizador no Ceará

















quinta-feira, 30 de setembro de 2010

avaliação bimestral de ingles

You answered 10 tasks out of 10 correctly.
That's 100%.

Your results:


1) Jane watched a film.
2) He carried a box.
3) They helped their father.
4) John and Amy swapped things.
5) I talked to Andrew.
6) Susan danced with Peter.
7) The boys tried basketball.
8) We planned a trip.
9) She washed her hair.
You answered 10 tasks out of 10 correctly.
That's 100%.
Your results:


1) He played handball. - He didn't play handball.
2) Susan waited in the kitchen. - Susan didn't wait in the kitchen.
3) I made the beds. - I didn't make the beds.
4) They cleaned the classroom. - They didn't clean the classroom.
5) She asked a lot of questions. - She didn't ask a lot of questions.
6) The friends got new computers. - The friends didn't get new computers.
7) I was in Sofia last weekend. - I was not in Sofia last weekend.
8) You built a house. - You didn't build a house.
9) Christian bought a new guitar. - Christian didn't buy a new guitar.
10) We went shopping. - We didn't go shopping.
10) The car stopped at the traffic lights.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

HENDEBOL:HISTÓRICO,FUNDAMENTOS E REGRAS.













HISTÓRICO
O Handebol é mais uma das modalidades desportivas que o Velho Mundo nos enviou. Anteriormente, o handebol já apresentou grandes distinções em termos de preferência entre o que se chamou Handebol de campo e handebol de Salão. Hoje, a carência de locais no Brasil, ou melhor, a maior disponibilidade de quadras e não de campos, fez prevalecer o handebol de salão, que absorveu a prática da modalidade em todo País.

No início, quando o desporto foi introduzido no Brasil, foram creditados ao handebol de campo os méritos da organização oficial e do reconhecimento da modalidade como desporto oficial no Brasil.

A primeira Federação de handebol foi a Federação Paulista e o primeiro campeonato oficial da modalidade, disputado no Brasil, ocorreu na cidade de São Paulo, não tendo sido, entretanto, certame estadual e sim um campeonato da capital. Atualmente, nem a própria Federação Paulista de handebol promove competições de handebol de campo. Consequentemente, a Confederação Brasileira de Handebol destina-se, também, exclusivamente, ao handebol de salão.

Essa modalidade do desporto foi, em nosso País, a que mais fez sentir a influência das competições estudantis. Daí, o handebol ganhou o povo e pela prática reiterada alcançou foros de desporto comunitário de alto nível.

O handebol foi idealizado por um professor de educação Física, o alemão Karl Sshelenz que, procurando dar às suas classes femininas uma atividade alegre e movimentada, criou o handebol com base num jogo tcheco chamado “Azena”. Por volta de 1914, Berlim foi palco das primeiras disputas que se desenrolaram num campo de 40x20 metros. Depois passou a ser praticado por homens, por isso, foram modificadas algumas regras e aumentadas as dimensões do campo, passando para 40x80 metros, Mais tarde, as medidas foram igualadas às de um campo de futebol, já com onze jogadores, com a bola reduzida de tamanho, permitindo o manuseio com uma só mão. Isto proporcionou maior movimentação e satisfação na prática do jogo. Esse era o handebol de campo.

Como o idealizador foi um professor de educação física, o handebol, naturalmente tomou maior impulso no meio estudantil. Suas características, facilidade de na aprendizagem e execução natural dos fundamentos, permitiram o emprego da velocidade, movimentação, força nos arremessos, habilidade no manejo da bola, além de proporcionar aos mestres a possibilidade de educar pelo jogo. Difundiu-se na Alemanha, Áustria, Suécia, Dinamarca e Checoslováquia, países que realizavam entre si as primeiras partidas internacionais. Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol, com 39 países inscritos, mas somente em 1938 foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, sagrando-se campeão a Alemanha.

Os rigores dos inverno não permitiam a prática do handebol em campo aberto, fato que levou este esporte a uma adaptação, para que pudesse ser praticado em recinto fechado e de menor tamanho. Coube aos suecos a inovação que foi o “inne-hand-ball” (handebol no interior) ou “hallen-handeball” (handebol de salão) como o chamam os alemães, diminuindo o tamanho do campo e o numero de jogadores, que passou a ser de sete atletas. Com isso, as jogadas ganharam em movimentação e rapidez. A natureza do piso possibilitava a maior movimentação com a bola. O campo, por ser de dimensões menores, permitia a todos os jogadores em campo atacarem e defenderem em bloco, o que imprimia às jogadas uma espantosa velocidade, com grandes possibilidades de gol.

O handebol de salão tornou-se um esporte independente, com técnica e tática própria, suplantando o handebol de campo, que sofreu a concorrência do futebol, mais atraente e já implantado em todos os países do mundo.

O handebol veio para o Brasil por volta de 1930. Difundiu-se inicialmente em São Paulo onde, em 16 de fevereiro de 1940, foi fundada a Federação Paulista de Handebol. Inicialmente, o handebol foi praticado por onze jogadores isoladamente, por grupos de colônias estrangeiras e por alguns clubes classistas e equipes de firmas comerciais. Mais tarde, este esporte obteve grande difusão nos meios estudantis, graças aos professores de educação física, que desenvolveram um trabalho de profundidade nas escolas primárias. Atualmente já se consolidou em grande numero de escolas secundárias e clubes.

A exemplo do futebol, o árbitro, por sorteio antes do inicio da partida, permitirá ao capitão da equipe favorecida no sorteio, que escolha entre a saída da bola ou a escolha do meio campo que pretende defender no primeiro tempo de jogo.

No momento da saída as equipes deverão permanecer com todos os seus jogadores no campo de defesa, devendo ser mantido um afastamento de três metros no minimo da equipe adversária em relação á linha que divide a quadra. A saída pode ser dada em qualquer direção, após a autorização do juiz.
Nenhuma equipe pode iniciar o jogo sem que apresentem em campo no mínimo cinco jogadores e no máximo sete jogadores dos doze que compõem a equipe. Se ocorrer o fato de uma equiper não apresentar os cincos jogadores pelo menos, para iniciar o jogo, será desclassificada e a vitória será da equipe adversária por WxO.
FUNDAMENTOS













Recepção - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado.
Passe - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário.
Arremesso - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol.
Progressão - é a ação de deslocar-se na quadra, movimentando-se de um lugar a outro, de posse da bola, obedecendo as regras do jogo no que diz respeito ao manejo da bola.
Drible - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, uma ou mais vezes, sem perder o controle da mesma. O drible serve para progredir na quadra ou reter a bola em situação especial.
Finta - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção, causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa.





REGRAS

O handebol é um jogo rápido e vibrante, considerado o esporte coletivo mais rápido do mundo. É preciso ter olhos rápidos para seguir a bola enquanto ela é manipulada pelos jogadores.

Tópicos desta página:

• A quadra

• A bola

• Os jogadores e suas posições

• O jogo

• As punições

A quadra



A quadra é em geral feita de madeira envernizada e mede 40 metros de comprimento por 20 metros de largura, a linha mais importante é a que define a área do gol, um semi-círculo que se estende por seis metros a partir da linha divisória do gol, a área demarcada por esta linha é chamada de área do goleiro, nesta área somente o goleiro pode ficar, atacantes e defensores devem ficar fora dela, e não podem nem sequer pisar na linha, entretanto eles podem pular de fora para dentro dela, desde que soltem a bola enquanto estiver no ar.
Outra marcação importante da quadra é a marca dos sete metros, onde são cobradas as faltas máximas, há também um alinha pontilhada a nove metros do gol que cruza a quadra de lado a lado e onde são cobrados os tiros livres, que são faltas menores.
O gol mede 3 metros de largura por 2 metros de altura.

A bola

A bola de handebol é feita de material não escorregadio, tem 58,4 cm de circunferência e tem massa de 453,6 gramas para homens.
Para mulheres ela tem 56,4 cm de circunferência e sua massa é de 368,5 gramas. A bola usada para homens é chamada de H3 e para mulheres é H2, porém para categorias inferiores usa-se uma bola menor, de acordo com a categoria, exemplo: na categoria infantil masculino utiliza-se uma bola H2.
Curiosidade: No handebol de alto nível, costuma-se usar um tipo de cola especial para handebol, importada da Alemanha, na ponta dos dedos para facilitar o domínio da bola.

Os jogadores e suas posições

Cada time possui 12 jogadores, 6 jogadores de linha e mais um goleiro, que além de ser o único jogador que pode tocar a bola com os pés (dentro da área), pode atuar como um jogador comum. Além disso cada time tem mais 5 reservas. O jogador não pode:
Tocar a bola com qualquer parte da perna abaixo do joelho, Dar mais do que três passos com a bola na mão, sem batê-la no chão, assim como no basquete um drible duplo é tido como falta e o time perde a posse de bola.

As posições de ataque do handebol são as seguintes:

Goleiro, Ponta-esquerda, que joga bem no canto da quadra do lado esquerdo, Meia-esquerda, que joga um pouco atrás do ponta esquerda, Armador-central, a posição mais importante do time, todas as jogadas passam pela mão dele, Meia-direita, assim como o meia-esquerda, porém do lado direito, Ponta-direita, que joga logicamente na ponta direita da quadra, Pivô, joga infiltrado na defesa do adversário, joga fazendo bloqueios para os companheiros e recebendo bolas na linha dos 6 metros.

O jogo

O jogo de handebol é constituído por dois tempos de 30 minutos com 10 minutos de intervalo entre eles, nas últimas olimpíadas de Atlanta foi permitida a utilização do tempo, como no voleibol.
O número de substituições é ilimitado mas elas tem de ser feitas no espaço de 4,45 metros que cada time possui especialmente para isso, elas são feitas também sem a interrupção do jogo e é preciso que um jogador saia completamente da quadra antes que outro entre em seu lugar, caso ocorra uma substituição incorreta, ela deve ser avisada ao árbitro da partida pela mesa do jogo, que é constituída por um cronometrista e um marcador de gols. E então o jogador que cometeu a infração recebe uma punição de 2 minutos.
O objetivo básico do jogo é manobrar o adversário passando a bola hábil e rapidamente entre os jogadores e quando possível arremessá-la ao gol, marcando um ponto caso a bola ultrapasse completamente a linha de gol. É preciso muito jogo de corpo para enganar o adversário e deixar um companheiro livre.
Como no futebol e no basquete, é preciso mudar rapidamente de direção e velocidade e usar passes inesperados (às vezes no maior estilo NBA) para atingir o gol.

As punições

As punições no handebol são bastante rígidas e variam desde a advertência com o cartão amarelo até a desqualificação com o cartão vermelho. A seguir você terá uma lista com todas as punições possíveis:

Cartão amarelo (advertência)
Serve como advertência a um jogador, é usado em algumas faltas, por reclamação ou quando o jogador não deixa a bola no lugar após a marcação do árbitro.

Dois minutos
O jogador que receber esta punição deve ficar por dois minutos fora do jogo, sem direito à substituição, ou seja, seu time fica com um jogador a menos durante dois minutos, esta punição é dada a faltas violentas ou a substituições incorretas.
O jogador também recebe dois minutos caso for receber o segundo amarelo e caso o time já tenha dois amarelos, o próximo cartão será substituído por um dois minutos.

Cartão vermelho (desqualificação)
Quando um jogador recebe um cartão vermelho ele deve retirar-se da quadra, inclusive do bando de reservas e não pode mais voltar à mesma.
O time fica com um jogador a menos durante dois minutos e depois desse tempo pode completar o time com outro jogador que não seja aquele que foi expulso. Um jogador não pode receber mais de três dois minutos durante uma partida, se isso acontecer ele é desqualificado do jogo, como se tivesse recebido um cartão vermelho.



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